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25
Mai
2025

O Jogo, o Jogador e a Máquina: Quando Parar Parece Impossível e a Escuta Clínica se Torna Essencia

O Jogo, o Jogador e a Máquina: Quando Parar Parece Impossível ? e a Escuta Clínica se Torna Essencial

Por Maria Fernanda Silva Ramos Sierve Psicóloga e cofundadora da Psi4players

mariafernandaramospsi@gmail.com

Vivemos um tempo em que o digital se tornou o novo território do gozo. Em especial, o universo dos jogos e das apostas online tem capturado milhões de pessoas, oferecendo não apenas entretenimento, mas também um espaço de fuga, repetição e sofrimento silencioso.

Nesse cenário, uma pergunta crucial se impõe:

Como escutar o sujeito que joga compulsivamente em tempos de algoritmos e inteligência artificial?

Os jogos e as apostas online fazem parte da rotina de milhões de pessoas no mundo todo. Com apenas alguns cliques, podemos nos entreter, competir, relaxar ? tudo com praticidade e emoção. A tecnologia, especialmente a inteligência artificial, tem contribuído muito para tornar essa experiência mais personalizada, acessível e envolvente.

Mas, em alguns casos, o jogo deixa de ser apenas lazer e começa a ocupar um lugar central na vida da pessoa. E é aí que entra uma pergunta importante: por que jogamos tanto? O que está por trás desse comportamento repetitivo, mesmo quando percebemos que ele pode estar nos fazendo mal?

Você já se perguntou por que não consegue parar? O sintoma tem uma causa!

Na clínica psicológica, entendemos que, quando algo se repete de forma exagerada ? como jogar compulsivamente, perder o sono ou não conseguir parar de apostar ? isso pode estar ligado a uma causa emocional mais profunda, e não apenas ao jogo em si.

Muitas vezes, o jogo funciona como uma forma de aliviar ansiedades, lidar com frustrações ou silenciar sentimentos difíceis. Nesses casos, não adianta apenas proibir ou restringir: é preciso escutar. Escutar com cuidado, com técnica, com respeito à singularidade de cada pessoa.

Na Psi4players, acreditamos que a tecnologia pode ? e deve ? ser aliada da saúde mental. Criamos um check-up emocional com inteligência artificial, que ajuda a identificar sinais como estresse, compulsividade, sofrimento emocional ou risco psíquico.

Essa ferramenta não substitui o acompanhamento clínico, mas abre espaço para ele. A partir dessa triagem, oferecemos atendimento psicológico especializado e grupos de apoio, tanto para jogadores quanto para seus familiares. Tudo com sigilo, ética e acolhimento.

A escuta clínica oferece justamente esse espaço: um lugar para falar, entender os próprios limites e reencontrar o bem-estar. Não com regras prontas, mas com um olhar atento para a história, os sentimentos e as saídas psíquicas encontradas por cada sujeito enquanto Ser de fala.

Jogo responsável começa pelo cuidado com quem joga

A Psi4players foi criada para cuidar da saúde mental de quem está dentro do universo digital ? seja jogando, apostando ou trabalhando nesse setor. Atuamos com prevenção, atendimento, educação emocional e consultorias para empresas que desejam promover ambientes mais saudáveis e responsáveis.

Nossa aposta é clara: jogar pode ser saudável quando existe sujeito que conhece o seu lado jogador e fala sobre seu modo de ser e sintomas. Porque cuidar de quem joga é tão importante quanto jogar bem.

Sobre a autora:
Maria Fernanda Silva Ramos Sierve é psicóloga, cofundadora da Psi4players, pesquisadora da cultura digital e da saúde mental na contemporaneidade. Atua com escuta clínica de jogadores, atendimento a crianças, adolescentes e adultos e está em projetos ligados à tecnologia e saúde emocional.

Siga no Instagram: @maria_fernanda_ramos_psi


Maria Fernanda Silva Ramos Sierve

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